Dentro do oráculo do diloggún, emprega-se objetos que são manipulados para obter as respostas e indicar se a pessoa vai receber um bem estar (iré), ou pelo contrário, um mal (Osogbo), assim como todas as outras perguntas que se realizem.

Yemayá sentia um imenso amor pela sua irmã Oshún, segundo nos mostra uma lenda em que Oshún, a bela entre as mais belas, era uma rainha muito rica com a sua figura esplêndida, as suas jóias, os seus ricos vestidos e os seus longos cabelos.

Quando uma pessoa vai à casa de um Iworo (Santero) ou de um Babalawo com o objetivo de ser iniciado, ele está a colocar muitas das suas esperanças, muitos dos seus desejos e sonhos nas mãos desse sacerdote.

Tenho tido pessoas que perguntam-me que lhes foi dito que precisavam de fazer Kariocha (fazer Santo) mas por serem especiais não precisavam de passar por determinadas cerimónias, rituais e processos de iniciação.

É muito difícil por todas as regras ou normas das nossas práticas num país onde a cultura preponderante é completamente diferente daquela que desenvolvo, por tantos anos, acaba por ser mesmo impossível.

Muitas questões têm feito sobre este tema, por isso deixo aqui o porquê de se fazer sacrifícios de animais na religião Yorubá. Não existe um Odu de Ifá ou de Ocha onde não se destaque a importância do sacrifício (Ebo ou Addimú).

Hoje em dia tenho vindo a constatar o crescimento de diversas religiões africanas, pelo mundo. Esta nova necessidade de adaptar uma “nova fé” ao cristianismo já não é recente, e o ser humano tem a necessidade de misturar novas formas de fé.

No nosso mundo atual, e também ao nosso redor há uma busca sem fim pelo dinheiro, uma ânsia desesperada pela longevidade e o amor; e em menor escala a preocupação pelo nosso futuro e os dos nossos filhos.

Na África, o Orichá que reina nos oceanos é Olokun e, segundo consta, é o pai de Yemanjá. Ela, por sua vez, fixou seu reinado nos lagos (de água doce e salgada), enseadas, quebra-mares e na junção entre rios e mares.